Muitos sabem como é se sentir à deriva...
Ter que aprender a conviver com a dor,
para que sua esperança viva.
E sabem como é estar sozinho,
no leme de um barco que segue a navegar,
no leme de um barco que segue a navegar,
por um incerto caminho.
Na busca daquele nostálgico farol,
eu, sem saber que direção tomar,
seguia no ritmo da maré,
deixando as ondas me levar.
Caminhava para um destino desconhecido.
Ia para qualquer lugar,
guiando-me por uma bússola inconsciente,
ao longo desse imenso mar.
Sei bem como é se sentir vazio,
a vaguear no espaço, no peito temeroso frio.
Sei bem como é se sentir vazio,
a vaguear no espaço, no peito temeroso frio.
Sentir fantasmas do passado,
não tendo ninguém ao seu lado.
Imaginava-me cercado pelo escuro,
onde não vislumbrava nenhum futuro.
Não me permitia olhar o pôr-do-sol,
Não me permitia olhar o pôr-do-sol,
continuando na busca daquele nostálgico farol.
Saber a razão de estar aqui,
Saber a razão de estar aqui,
buscar uma vida de verdade.
Dar um basta nas mentiras,
viver a realidade.
E esse farol, que considero minha luz,
em todas as vezes em que me perdi,
foi e sempre será meu guia.
Essa luz calorosa me acolhe.
Com ela meu coração sorri.
Eu sinto e sei, lá no fundo,
que sempre acenderá aqui.
que sempre acenderá aqui.
Neste pequeno relato,
descrevo como é navegar, sem ter aonde chegar...
Sem ter um lugar, para poder chamar de lar.
Hoje sei que isso não mais acontecerá,
pois a pouco tempo você apareceu.
E, por Deus, a luz do meu farol acendeu.
E, por Deus, a luz do meu farol acendeu.
Seremos amantes eternos,
como o oceano e a lua.
Foi um lindo reencontro e,
nada, nem ninguém no mundo,
jamais vai poder comparar,
o amor que meu coração,
está a te demonstrar.
Não...
Agora eu posso dizer:
Ninguém sabe como é doce amar,
estar no mesmo barco,
com um amor verdadeiro,
nesse nova vida que é...
Como a imensidão do mar.
* ALV SANT *
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